Este
foi o tema do Questão de Classe desta quinta-feira. Nossa convidada foi a
doutora em Educação, Marta Sforni. Durante a entrevista, pudemos entender qual
o perfil desse profissional. Deu para perceber que o diretor não cuida – ou,
pelo menos, não deveria – apenas da parte física e burocrática da instituição.
O trabalho é muito maior. Ele é um dos responsáveis diretos por garantir a
qualidade do ensino da escola.
Porém,
na maioria das vezes, não é isto que acontece. Em certas ocasiões, o diretor
sequer tem conhecimento da proposta pedagógica e do que como ela tem se
realizado em sala de aula. O que é ainda mais lamentável é que, quando a instituição
é mal avaliada no IDEB (ou em outra avaliação qualquer do governo), geralmente
se responsabiliza o secretário de Educação, o governo etc. Raramente ele assume
que deixou de fazer sua parte.
Outro
importante aspecto discutido no Questão de Classe foi a forma de escolher os
diretores. A indicação política, segundo nossa convidada, é quase sempre
trágica para o ensino. O diretor não tem identificação com o grupo de
professores, com o aluno e com a comunidade. O compromisso dele é com o gestor
político (município, estado etc). Por isso, faz as vezes de cabo eleitoral
permanente. Exemplo: cede a quadra do colégio, mas não cuida do ensino. É
simpático com pais, alunos etc, mas não promove um projeto de educação de longo
prazo.
Texto: RONALDONEZO
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Este é documentário que a equipe do PISA faz a respeito da educação do Brasil nos últimos anos com ênfase no Ceará mais precisamente na cidade de sobral, trata da evolução do IDEB no país Graça a importância do Diretor dentro na escola.
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